Aceleração digital impulsiona a eficiência e segurança do setor de O&G e também pode ser colocada a serviço da sociedade

Desenvolvido em parceria com o SENAI CIMATEC, o Airis, supercomputador da Repsol Sinopec Brasil, integra os investimentos de mais de R$ 150 milhões em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) feitos pela companhia no país e recentemente ajudou nas pesquisas de combate ao novo coronavírus.
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O alcance do permanente desenvolvimento tecnológico da indústria de petróleo e gás natural vai além do aumento da segurança nas operações e da redução dos custos operacionais. A aceleração digital do setor, com investimentos crescentes em inteligência artificial (IA), machine learning, robótica e realidade aumentada (RA), também pode ser colocada a serviço de demandas da sociedade não relacionadas ao abastecimento energético.

Um exemplo disso é o AIRIS – Artificial Intelligence RSB Integrated System. O supercomputador foi desenvolvido pela Repsol Sinopec Brasil (RSB), em parceria com o Centro de Supercomputação para Inovação Industrial (CS2I) do SENAI CIMATEC, de Salvador (BA), num investimento de R$ 27 milhões. Destinado a aprimorar o processamento de big data, o uso de algoritmos complexos, processamentos de alto desempenho e simulações de alta fidelidade, o AIRIS se destina prioritariamente ao setor de óleo e gás, mas também pode beneficiar segmentos que demandam alta capacidade de processamento.

Como exemplo disso, disponibilizamos parte da capacidade de processamento do Supercomputador AIRIS à comunidade científica para auxiliar em pesquisas com uso de Inteligência Artificial sobre o coronavirus A iniciativa, que foi selecionada em edital nacional de ações de combate à covid-19 do SENAI Nacional, incluía uma linha de pesquisa para facilitar o diagnóstico da Covid-19 em exames de imagem com uso de inteligência artificial e agilizando o tratamento de grande volume de dados para predizer possíveis cenários futuros, e uma segunda linha de atuação dirigida a auxiliar a tomada de decisão analisando dados geográficos e hospitalares para predizer o desenvolvimento da doença permitindo a uma gestão mais eficientes do recursos de saúde, segurança e apoio social.

O AIRIS da suporte a vários projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), nas áreas de processamento sísmico, engenheira de reservatório e tecnologias de abandono, que a Repsol Sinopec desenvolve no país, em parceria com startups, universidades, institutos de pesquisa e outras companhias privadas. Nos últimos quatro anos a RSB investiu mais de R$ 150 milhões em seus projetos de P&D de diferentes linhas temáticas.

“Atuamos desde a pesquisa básica até a construção e validação de protótipos, a fim de desenvolver as capacidades técnicas locais e ao mesmo tempo maximizar a geração de valor de nossos projetos e nosso negócio. Temos focado em tecnologias disruptivas e digitais para aumentar a automatização de processos, desenvolvendo algoritmos e análises avançadas de dados, tornando as atividades mais eficientes e seguras. Atualmente, testamos a eficácia dos algoritmos de inteligência artificial para melhorar a tomada de decisão na área de manutenção preditiva, com o projeto PredictMain4.0”, explica Támara García, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Repsol Sinopec Brasil.

Entre as dezenas de soluções em estudo, podemos destacar ainda o ARIEL – Autonomous Robot for Identification of Emulsified Liquids. Desenvolvido em parceria com TideWise, LEAD Coppe/UFRJ, GSCAR – Coppe/UFRJ e Farol Serviços, o ARIEL é um sistema autônomo que pode ser usado para tarefas como posicionamento submarino, levantamento de dados e monitoramento ambiental. Operando em modo remoto, o sistema é capaz de identificar, por exemplo, a localização e a dimensão de um possível vazamento de óleo.

Outro destaque é o TWIn – Tuned Water Injection. O projeto estuda os mecanismos de recuperação avançada de petróleo a partir da injeção de água, utilizando um simulador de realidade virtual, com visualização interativa em nível atômico. É desenvolvido em parceria com a Unicamp e a USP.

Por outro lado, o projeto GOLD, em parceria com a Geowellex, está dando seus primeiros resultados na hora de fornecer informação do subsolo durante as campanhas de perfuração.

E na busca de soluções para a proteção da biodiversidade, a Repsol Sinopec Brasil, a Bio Bureau Biotecnologia e o SENAI CETIQT firmaram uma parceria para realizar o sequenciamento genético do Coral Sol, espécie invasora que vem afetando a biodiversidade de algumas regiões.

“O sequenciamento do genoma do Coral Sol aumentará o conhecimento dessa espécie, contribuindo para que obtenhamos soluções biotecnológicas para diminuir sua disseminação e atenuar seus impactos”, explica Támara.

 

AIRIS

A infraestrutura do nosso supercomputador AIRIS também pode ser utilizada pela comunidade científica mundial, apoiando outros grupos de pesquisa na execução de diferentes projetos que necessitem de alta capacidade de processamento de dados.

Qualquer pesquisador, empresa, Instituições Pesquisas ou startup com base tecnológica que necessite de recursos computacionais poderá submeter seu projeto de pesquisa (PDI) para utilizar parte da capacidade de processamento do AIRIS. Saiba mais aqui.



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